terça-feira, 14 de junho de 2011


Ah se eu pudesse o que meu coração deseja agora, se eu tivesse o dinheiro que preciso nesta hora. Partiria sem medo, voaria até chegar aos destinos que meus olhos não podem alcançar. Percorreria lugares, conheceria outros povos, admirando e aprendendo mais com eles e com suas culturas, trocando formas, pensamentos, e esperanças.

Como é bom olhar pra frente, seguir trocando as lentes da solidão e cansaço por um novo dia nascendo e trazendo com ele renovação. É bom abrir o peito para o que é diferente sem me perder em idealizações. É bom amar de todo jeito, sem que retiremos nossas edificações, nem nos percamos de vista.

Parar é pouco, andar ou correr depende do tempo que falta.
O tempo pode aproximar ou afastar, depende do que é mais importante para cada um.
A noite traz o frio que o dia refresca, tudo sempre depende da necessidade.

Vivemos em harmonia quando conseguimos viver bem com o outro a partir do que conseguimos ser. Na prática provamos o que dizemos e experimentamos o que ouvimos. Cada um sabe de si no ponto que alguém a ele tornou claro em algum momento da vida. Colhemos frutos de escolhas, oferecemos o que conseguimos ser.

Máscaras, capas, são nossos esconderijos necessários e oportunos, onde acreditamos ser inatingíveis... até que chegue alguém que enxergue um pouco mais além.
Tornamo-nos escravos do que queremos libertar quando aprisionamos alguém que permitirmos ir.

Como é bom ser livre, como é prazeroso sentir que as marcas que fazem parte de você carregam em si um gosto suave e levemente amargo da maturidade além de mais idade.
Quero libertar-me cada dia mais dos preconceitos que carrego para não morrer presa em minha própria língua ferina. Podendo assim, abarcar oportunidades além de mim mesma e surpreender-me com inesperado e oportuno bem querer.

Quero ser a cada dia mais, tendo o que é necessário para continuar indo onde meus anseios desejam chegar. Sem, contudo, perder a fé que me move e a paz que em Deus me norteia.
Karina Horst
14/06/2011

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