quarta-feira, 25 de agosto de 2010

A justiça de Deus chega

“Porque eu sei que meu Redentor vive, e por fim se levantará sobre a terra” Jô 19:25

Desde criança ouço falar da paciência de Jó, homem íntegro e fiel que não pecou e nem murmurou diante da sua enorme provação. Conforme fui crescendo e relendo, compreendi que na verdade ele jamais negou a Deus, mas seus momentos de descontentamento com a vida estão claros ali.
A religiosidade pode nos colocar uma venda nos olhos e um peso tão grande em nossa caminhada cristã, que em certos momentos pensamos ser melhor desistir. Quantas vezes estamos assim, sendo provados por Deus e criticados por pessoas com a visão limitada onde só conseguem enxergar o que querem ver ou o que as aparências revelam.
Para os amigos de Jó, tudo que falavam era correto, mais estavam errados ao julgarem que o motivo pelo tão grande sofrimento de seu amigo era o de ter pecado contra Deus. Devemos tirar lição deste ensinamento para não nos precipitarmos em julgar pessoas pelas aparentes circunstâncias ou até mesmo pelos fatos imediatos. Somente Deus sonda os corações e por isto o seu julgamento é perfeito para fazer justiça e dar vitória aquele que aos Seus olhos justificado está e posso garantir que Ele faz justiça sim.
Oro para que minha boca não verbalize palavras vazias num deserto sem fé, mas que produzam vida pela verdade do evangelho de Cristo que por si só é revelada, alcançando assim corações sedentos de paz nesta minha tentativa diária de obedecer e viver seus mandamentos em amor.
Tenho visto de perto o Seu poder através da vida de alguns irmãos e tenho almejado de alguma forma esta unção para cumprir o propósito da minha vida aqui nesta terra.
Alguns dias atrás fui alertada por Deus através dos seus ungidos na terra de um perigo que se levantou contra mim, mas ao mesmo tempo que preocupou, alegrou muito meu coração por ver que juntamente com o aviso recebi grande livramento. Como é bom seguir Seu caminho descansando em Suas promessas e aguardando Dele o livramento e a salvação. “Quem sai andando e chorando enquanto semeia, voltará com júbilo, trazendo os seus feixes”. Sl 126:6
Jó venceu sua dor e recebeu em dobro das mãos do Senhor tudo que havia perdido. Se você que lê meu blog está passando por algo assim, aguarde o final da história, Deus surpreende. Ele nos prepara primeiro para no Seu tempo nos dar o que prometeu.
Para os mentirosos é conveniente a verdade ser um ponto de vista. Não desista da verdade, não desfaleça nas provas, nas injustiças, creia que o melhor de Deus está por vir. Olhando para o final desta história podemos ter esperança e ânimo para prosseguir. Faça a sua parte, e como dizia o querido Pr. Mauro Israel, “pague o preço que Deus assume os prejuízos”.
Mesmo sem compreender Sua forma de agir, creia que Deus é bom e fiel!.
“Bem sei que tudo podes, e nenhum dos seus planos pode ser frustrado”. Jô 42:2
Karina Horst

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Lixos existenciais e seus reflexos


Muitas vezes os ressentimentos que guardamos trancados no porão dos nossos corações, podem até ser esquecidos por nós, mas eles sempre estarão refletidos em nossas atitudes, são os lixos emocionais. E é fácil criticarmos e julgarmos a reação do outro, mas é importante pensarmos sempre o que foi que causou nesta ou naquela pessoa tal reação.
Na família de um modo geral, sempre é mais fácil escolher uma ovelha negra para assim não ter que resolver suas próprias questões. Vejo isto no consultório quando atendo crianças, e o interessante é que quando elas estão melhorando alguns pais interrompem o tratamento. A criança só aprende ou só acredita, nas palavras que os pais são coerentes nas atitudes.
Existem pais que por culpa ou qualquer outro motivo que chamam de amor, criam filhos egoístas por não saberem dar limites a eles. Estes filhos crescem achando que podem tudo e assim se sentem donos de pessoas e de tudo que querem possuir. Na ânsia desmedida de conseguir o que desejam não importando os sentimentos do outro, são capazes de caluniar, mentir, roubar e outras coisas mais acreditando que os meios justificam os fins.
Somos produtos dos nossos pais, mas somos responsáveis pela mudança que queremos ou precisamos ter. Você é capaz sim de dar algo que não recebeu, basta querer dar.
Se você só faz algo reclamando, nunca diz eu te amo por achar que seu filho já sabe disso, nunca brinca ou conversa com ele por falta de tempo, só critica nunca elogia, qual mensagem esta criança estará captando e o que acha que ela refletirá depois?
Filho não necessita só de comida, educação, casa e roupa lavadas.
Ninguém é perfeito, temos falhas, mas precisamos querer e buscar nos tornarmos pessoas melhores em tudo, principalmente nos relacionamentos com pessoas que dizemos amar.
Ouvi certa vez, que devíamos ter coragem de perguntar a um inimigo o que é que nós refletimos para ele. É provável que nos surpreendam com a resposta, pois ainda que diga algumas inverdades, a maior verdade pode ser revelada.
Quando você conseguir saber quem é você e o que está refletindo, errará menos nas suas ações, nas criticas e julgamentos que faz ao outro. Pode não ser imediato, mas vale a pena, sempre valerá continuar tentando. Não tenha medo da verdade, ela pode ser dolorida, mas será sempre a melhor forma de agir, viver, ser e tornar livre quem ama.
Comece saindo da sua obstinada razão para assim, poder compreender o que o outro está desejando receber de você. Não somos obrigados a dar o que não temos, mas com disposição, poderemos sempre fazer uma boa troca.
Você pode tirar o melhor e o pior do outro. Pense nisto!
Karina Horst
21/08/10

"O grande pensador Agostinho afirmou que os pais devem se preparar para educar os filhos, vinte anos antes de eles nascerem. O ensino eficaz há sempre de ser respaldado pelo exemplo. Disse o músico Albert Schweitzer que o exemplo não é uma, mas a única forma de ensinar. Por isso, os pais são um espelho para os filhos".

TUDO O QUE HOJE PRECISO REALMENTE SABER, APRENDI NO JARDIM DE INFÂNCIA.

"Tudo o que hoje preciso realmente saber, sobre como viver, o que fazer e como ser, eu aprendi no Jardim de Infância. A sabedoria não se encontrava no topo de um curso de pós-graduação, mas no montinho de areia da escola de todo dia.
Estas são as coisas que aprendi lá:
1. Compartilhe tudo.
2. Jogue dentro das regras.
3. Não bata nos outros.
4. Coloque as coisas de volta onde pegou.
5. Arrume sua bagunça.
6. Não pegue as coisas dos outros.
7. Peça desculpas quando machucar alguém.
8. Lave as mãos antes de comer e agradeça a Deus antes de deitar.
9. Dê descarga.
10. Biscoitos quentinhos e leite fazem bem para você.
11. Respeite o outro.
12. Leve uma vida equilibrada: aprenda um pouco, pense um pouco... desenhe.... pinte... cante... dance... brinque... trabalhe um pouco todos os dias.
13. Tire uma soneca à tarde.
14. Quando sair, cuidado com os carros.
15. Dê a mão e fique junto.
16. Repare nas maravilhas da vida.
17. O peixinho dourado, o hamster, o camundongo branco e até mesmo a sementinha no copinho plástico, todos morrem... Nós também .
Pegue qualquer um desses itens, coloque-os em termos mais adultos e sofisticados e aplique-os à sua vida familiar, ao seu trabalho, ao seu governo, ao seu mundo e aí verá como ele é verdadeiro claro e firme. Pense como o mundo seria melhor se todos nós, no mundo todo, tivéssemos biscoitos e leite todos os dias por volta das três da tarde e pudéssemos nos deitar com um cobertorzinho para uma soneca.
Ou se todos os governos tivessem como regra básica devolver as coisas ao lugar em que elas se encontravam e arrumassem a bagunça ao sair.. Ao sair para o mundo é sempre melhor darmos as mãos e ficarmos juntos".
Pedro Bial

Um bom e muito oportuno texto nas proximidades de mais uma eleição não acham?

sábado, 21 de agosto de 2010

Coisas que me alegram


Muitas coisas me alegram nesta vida, e na maioria delas, coisas simples.
Eu me alegro quando tomo banho de mar num dia de sol bem quente.
Quando como algo que estava com desejo.
Quando observo um beija-flor na “jardhorta” da janela do meu quarto.
Quando ouço ao telefone minha avó dizer que me ama e que ora por mim.
Quando dou risadas com minha mãe quando ela está de bom humor.
Quando um lindo bebê sorri com o seu sorriso “careca” pra mim.
Quando viajo e conheço um novo e belo lugar.
Quando estou com meus verdadeiros amigos.
Quando conheço pessoas simples de bom coração.
Quando vejo pessoas educadas e justiça sendo feita.
Quando vou ao shopping e compro roupas novas...sou mulher rs!
Quando olho para o céu num dia de lua cheia.
Quando recebo um e-mail surpresa de alguém que quero bem.
Quando caminho pela areia da praia e molho os pés numa noite de verão.
Quando brinco com um cãozinho e ele pula e abana o rabinho pra mim.
Quando contemplo o vôo dos pássaros e a beleza de um albatroz.
Quando mergulho num mar limpo e posso ver a variedade dos peixes.
Quando sinto um cheiro ou ouço uma música que me lembram coisas boas.
Quando toca uma música que eu gosto de dançar e eu danço.
Quando assisto a um filme romântico com final feliz.
Quando enxergo nos olhos de quem amo o mesmo desejo que brilha nos meus.
Mas principalmente, quando percebo Deus falando comigo que, independente das perdas e das muitas frustrações que tive, Ele ainda me alegra com todas estas coisas simples ditas acima.
Por isto e muito mais creio ser feliz!
Karina Horst
15/08/10

sábado, 14 de agosto de 2010

O tempo que foge - Ricardo Gondim


"Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos. Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos para reverter a miséria do mundo. Não vou mais a workshops onde se ensina como converter milhões usando uma fórmula de poucos pontos. Não quero que me convidem para eventos de um fim-de-semana com a proposta de abalar o milênio.
Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutir estatutos, normas, procedimentos parlamentares e regimentos internos. Não gosto de assembléias ordinárias em que as organizações procuram se proteger e perpetuar através de infindáveis detalhes organizacionais.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos. Não quero ver os ponteiros do relógio avançando em reuniões de “confrontação”, onde “tiramos fatos à limpo”. Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário do coral.
Já não tenho tempo para debater vírgulas, detalhes gramaticais sutis, ou sobre as diferentes traduções da Bíblia. Não quero ficar explicando porque gosto da Nova Versão Internacional das Escrituras, só porque há um grupo que a considera herética. Minha resposta será curta e delicada: - Gosto, e ponto final! Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: “As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos”. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos.
Já não tenho tempo para ficar dando explicação aos medianos se estou ou não perdendo a fé, porque admiro a poesia do Chico Buarque e do Vinicius de Moraes; a voz da Maria Bethânia; os livros de Machado de Assis, Thomas Mann, Ernest Hemingway e José Lins do Rego.
Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita para a “última hora”; não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja andar humildemente com Deus. Caminhar perto dessas pessoas nunca será perda de tempo".
Ricardo Gondim - (Do seu livro: "Creio mas tenho dúvidas" da editora Ultimato)

Existem pensamentos escritos em que a única diferença entre nós e o verdadeiro autor é o tempo...diante disto nos resta copiar e colar.
Karina Horst
14/08/10

domingo, 8 de agosto de 2010

O amor do Pai


Nós só podemos glorificar a Deus quando encontramos Nele a real e completa satisfação. John Piper
"Muitos de nós compreendemos a fé cristã de uma maneira intelectual, mas a realidade é que via de regra existe uma distância muito grande entre a cabeça e o coração. Intelectualmente sabemos que Deus nos ama e que nos prometeu sua proteção e cuidado com respeito à nossa vida. Temos conhecimento e certeza de que somos seus filhos adotivos. São no entanto freqüentes as ocasiões em que vivemos na prática como verdadeiros órfãos espirituais - como se tudo dependesse de nós e do nosso esforço pessoal.
Nosso estado de orfandade se revela em muitas facetas: na constante necessidade de nos justificar a nós mesmos, sempre que nos defrontamos com nossas próprias faltas; também na intensa busca de aprovação por parte das outras pessoas; e mais: no trazer a nós mesmos aquilo que chamo de “dupla tribulação” – ou seja, não apenas sofremos pela dor de uma determinada tribulação, como pelo fato de evidenciarmos na prática um estilo de vida que parece revelar que fomos completamente abandonados pelo Pai. Como conseqüência passamos a reagir sob o estigma da autopiedade. Então nos deprimimos emocionalmente, deixando-nos invadir por um sentimento de real e completo abandono.
Quero encorajá-lo no dia de hoje a sair desse lugar nocivo e poderosamente destrutivo. Deus é Pai por excelência, assim nos revela o Novo Testamento. E esse amoroso Pai deseja uma conexão real e significativa com seus filhos. Não importa quão grande seja a sua dor. O fato é que não existe absolutamente nada que possa separá-lo do amor do Pai. A magnífica realidade é que somente quando temos o coração Nele satisfeito é que conseguimos experimentar a alegria de compartilhar as maravilhas da bondade e da graça de Deus". Nélio DaSilva
"E porque vós sois filhos, enviou Deus ao nosso coração o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai! De sorte que já não és escravo, porém filho; e, sendo filho, também herdeiro por Deus". Gálatas 4:6,7

Parabéns a todos os verdadeiros pais. Aqueles que além da contribuição com seu esperma, educou e amou seus filhos. Que souberam dizer não, dar limite e se impor na sua função paterna. Que conhecem seus filhos pelo jeito que ele chega perto e sabem quando falam ou não a verdade antes mesmo de que qualquer outra pessoa possa deles falar. Pelos que conseguiram abrir mão do seu tempo para ouvir e acolher seu filho quando precisou de colo. Pelas palavras de apoio que fizeram a diferença entre desistir e ser vitorioso. Por aqueles que souberam dar mais que presentes comprados, mas que conseguiram juntos criar algo maravilhoso. E também aos pais de coração que dedicam carinho e cuidado aos filhos que os adotou como seus. Pai é quem está presente ainda que distante, que sabe presentear ainda que sem dinheiro algum. Pai é mais que criar e educar, pai de verdade sabe o que amar e cuidar sem mimar além do necessário. Pai tem falhas, e ainda que não tenha recebido o melhor de seus pais, se dispõe a fazer o melhor por seus filhos. Obrigada Deus por ser nosso Pai presente e perfeito em tudo que faz.
Karina Horst – 08/08/10