domingo, 8 de agosto de 2010

O amor do Pai


Nós só podemos glorificar a Deus quando encontramos Nele a real e completa satisfação. John Piper
"Muitos de nós compreendemos a fé cristã de uma maneira intelectual, mas a realidade é que via de regra existe uma distância muito grande entre a cabeça e o coração. Intelectualmente sabemos que Deus nos ama e que nos prometeu sua proteção e cuidado com respeito à nossa vida. Temos conhecimento e certeza de que somos seus filhos adotivos. São no entanto freqüentes as ocasiões em que vivemos na prática como verdadeiros órfãos espirituais - como se tudo dependesse de nós e do nosso esforço pessoal.
Nosso estado de orfandade se revela em muitas facetas: na constante necessidade de nos justificar a nós mesmos, sempre que nos defrontamos com nossas próprias faltas; também na intensa busca de aprovação por parte das outras pessoas; e mais: no trazer a nós mesmos aquilo que chamo de “dupla tribulação” – ou seja, não apenas sofremos pela dor de uma determinada tribulação, como pelo fato de evidenciarmos na prática um estilo de vida que parece revelar que fomos completamente abandonados pelo Pai. Como conseqüência passamos a reagir sob o estigma da autopiedade. Então nos deprimimos emocionalmente, deixando-nos invadir por um sentimento de real e completo abandono.
Quero encorajá-lo no dia de hoje a sair desse lugar nocivo e poderosamente destrutivo. Deus é Pai por excelência, assim nos revela o Novo Testamento. E esse amoroso Pai deseja uma conexão real e significativa com seus filhos. Não importa quão grande seja a sua dor. O fato é que não existe absolutamente nada que possa separá-lo do amor do Pai. A magnífica realidade é que somente quando temos o coração Nele satisfeito é que conseguimos experimentar a alegria de compartilhar as maravilhas da bondade e da graça de Deus". Nélio DaSilva
"E porque vós sois filhos, enviou Deus ao nosso coração o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai! De sorte que já não és escravo, porém filho; e, sendo filho, também herdeiro por Deus". Gálatas 4:6,7

Parabéns a todos os verdadeiros pais. Aqueles que além da contribuição com seu esperma, educou e amou seus filhos. Que souberam dizer não, dar limite e se impor na sua função paterna. Que conhecem seus filhos pelo jeito que ele chega perto e sabem quando falam ou não a verdade antes mesmo de que qualquer outra pessoa possa deles falar. Pelos que conseguiram abrir mão do seu tempo para ouvir e acolher seu filho quando precisou de colo. Pelas palavras de apoio que fizeram a diferença entre desistir e ser vitorioso. Por aqueles que souberam dar mais que presentes comprados, mas que conseguiram juntos criar algo maravilhoso. E também aos pais de coração que dedicam carinho e cuidado aos filhos que os adotou como seus. Pai é quem está presente ainda que distante, que sabe presentear ainda que sem dinheiro algum. Pai é mais que criar e educar, pai de verdade sabe o que amar e cuidar sem mimar além do necessário. Pai tem falhas, e ainda que não tenha recebido o melhor de seus pais, se dispõe a fazer o melhor por seus filhos. Obrigada Deus por ser nosso Pai presente e perfeito em tudo que faz.
Karina Horst – 08/08/10

Um comentário:

  1. Que lindo lo que escribiste, Kari. Creo que hay padres que nunca asimilan que son padres, aún teniendo hijos, pero hay otros que realmente aman a sus hijos más que a sí mismos. Gracias a Dios por tus palabras! Un beso grande

    ResponderExcluir