quinta-feira, 22 de julho de 2010

Amor próprio...por onde anda?


Gente acabo de assistir pela tv mais uma cena lamentável. Foi gravada uma briga feia entre duas mulheres em um bar por causa de um homem. Elas descobriram que o cidadão em questão namorava ao mesmo tempo com as duas. Será que elas não pensam que este homem é quem não as merece?

Enojada com a cena na hora pensei; elas deveriam juntas estar batendo nele, mas depois lembrei que violência só gera violência e precisamos combater qualquer tipo. É preciso aprender a resolver as coisas ponderando os fatos e conversando civilizadamente.

Refletindo sobre a cena, busquei compreender os motivos que levam tantas pessoas ao extremo de uma situação de violência como esta e o que acontece com cada uma delas para chegar a este ponto. O que será que os pais ensinaram sobre amor, respeito, limite, tolerância, perdão, amor próprio, quais os exemplos que estão dando?

Para mim isto é fruto de uma sociedade ainda machista onde é comum aos homens terem casos fora de suas relações estáveis e até mesmo resolver alguns assuntos espancando suas companheiras com o consentimento ainda que velado das mesmas. Conheço um homem bem próximo que pensa e age exatamente desta forma, “entre tapas e beijos”. São tantos casos, que nem a lei Maria da Penha está dando conta de atender, deixando assim uma brecha para que estes “seres”, certos da impunidade, resolvam suas pendências sentimentais cometendo homicídio como temos visto.

Outra face desta moeda está na busca feminista dos direitos iguais. Muitas mulheres têm se lançado nesta promíscua “arte” da traição em busca de se sentir melhor ou igual, cada caso é um caso, mas vejo isto como pano de fundo. Insatisfeitas se vingam algumas vezes contra elas mesmas quando se envolvem e se dão conta de que esta nova e explosiva paixão não passou de sexo. Ainda não conseguiram separar com maestria como os homens, sexo de amor. Abandonadas e decepcionadas tem as que voltam apara os “trastes” dos seus parceiros anteriores, ao pensar ser melhor mal acompanhada que só. Mas poucos são os que aceitam e perdoam ao tomar conhecimento do fato sem causar mais violência seja ela, verbal, física ou emocional.

Amar e ser amado é maravilhoso, mas para que esta relação seja saudável é sempre bom nos amarmos primeiro. Devemos aprender dar e receber limites, para que possamos amar ao próximo como a nós mesmos. Agindo desta forma se tornará difícil entrar em um relacionamento que te traga mais frustrações que alegrias.

Depois de Freud é possível compreender que existe prazer nos relacionamentos passionais, mas saudável não é. Não somente para estes, mas principalmente nestes casos, vale muito à pena buscar ajuda terapêutica para aprender a focar seu prazer, sua libido em pulsão de vida e não mais na de morte.
Se quiser e permitir, Deus pode e quer te ajudar nessa caminhada conjunta de dor e descobertas interiores através de uma análise pessoal e fé.

É possível ser feliz só ou bem acompanhado, acreditem!
Karina Horst (22/07/10)

*Reservo-me ao direito de expressar minha opinião baseada em fatos que vejo, ouço, leio e ou até mesmo vivencio.

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